ebd dia 8
Estratégias e métodos evangelísticos.
Uso das Escrituras Judaicas (Antigo Testamento)
Paulo argumentou a partir das Escrituras: Ele sabia que os judeus de Tessalônica estavam familiarizados com as Escrituras (Antigo Testamento), então ele baseou seu argumento na própria base de fé deles, mostrando que o Messias deveria sofrer, morrer e ressuscitar. Isso pode ser visto em Atos 17:2-3, onde —"Paulo, como era seu costume, foi à sinagoga, e por três sábados discutiu com eles com base nas Escrituras, explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre os mortos. Ele dizia: ‘Este Jesus que lhes proclamo é o Cristo’” (Atos 17:2-3)—.
Profecias sobre o Messias: Paulo apresentou como as profecias messiânicas se cumpriram em Jesus, mostrando que os eventos da vida, morte e ressurreição de Cristo estavam de acordo com as profecias antigas —(Isaías 53, Salmo 22)—.
Raciocínio Lógico e Persuasivo
Raciocinando e explicando: Em Atos 17:2, é dito que —"Paulo, como era seu costume, foi à sinagoga, e por três sábados discutiu com eles com base nas Escrituras" (Atos 17:2)—. Ele não apenas pregava, mas usava lógica e explicação cuidadosa para mostrar a relação entre as profecias e a vida de Jesus.
Diálogo baseado em perguntas e respostas: Paulo adotou uma abordagem dialógica, abrindo espaço para perguntas, explicações e esclarecimentos, o que permitia que as pessoas refletissem e processassem as ideias.
Apresentação Clara de Jesus como o Messias
Proclamou a história de Jesus: Paulo foi claro ao conectar os eventos da vida de Jesus (morte e ressurreição) com as profecias, destacando que Ele era o Messias prometido. Ele focou na ressurreição como a evidência definitiva de que Jesus era o Messias —"explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre os mortos" (Atos 17:3)—.
Contexto de Tessalônica: Os tessalonicenses eram uma mistura de judeus e gentios interessados no Deus de Israel. Ao pregar sobre Jesus como o cumprimento das esperanças messiânicas, Paulo ofereceu uma mensagem inclusiva que se aplicava tanto aos judeus quanto aos gentios.
Abertura de Corações ao Evangelho
Ação do Espírito Santo: Embora Paulo fosse eloquente, a Bíblia também sugere que é o Espírito Santo que abre os corações para receber a mensagem. Em Tessalônica, houve uma resposta significativa, o que indica que —"alguns dos judeus foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, bem como muitos gregos tementes a Deus e não poucas mulheres de alta posição" (Atos 17:4)—.
Envolvimento de Judeus e Gentios
Atração para os gentios piedosos: Tessalônica tinha muitos gentios que já se interessavam pela fé judaica e estavam abertos a ouvir sobre o Deus de Israel. Paulo adaptou sua mensagem para esse público misto, atraindo gentios —"tementes a Deus"— (gentios que adoravam o Deus de Israel mas ainda não haviam se convertido completamente ao judaísmo) e algumas mulheres de destaque, como registrado em —Atos 17:4—.
Inclusão de mulheres proeminentes: Paulo também conquistou a adesão de mulheres influentes, o que ajudou a espalhar a mensagem em círculos mais amplos e possivelmente em camadas sociais mais altas.
Contexto Histórico e Político
Expectativa por um Libertador: Havia uma expectativa entre muitos judeus e gentios de que o Messias ou um salvador viria para trazer mudanças significativas. O Império Romano trazia opressão e, para muitos, a mensagem de um novo reino espiritual trouxe esperança de liberdade e transformação.
Exemplo Pessoal e Consistência
Testemunho de vida: Paulo não apenas pregava, mas também vivia o que pregava. Sua vida de sacrifício, dedicação e amor aos outros serviu como um testemunho prático da verdade do evangelho. Isso aumentava a credibilidade de sua mensagem e ajudava a convencer as pessoas.
Conclusão
Paulo foi eficaz em Tessalônica
porque usou as Escrituras de forma lógica, explicou cuidadosamente
como Jesus cumpria as profecias, se conectou com as expectativas
tanto de judeus quanto de gentios, e contou com a obra do Espírito
Santo para abrir os corações. Além disso, sua mensagem de
esperança em um Messias ressurreto encontrou ressonância em um
contexto social e religioso ansioso por libertação e mudança
espiritual.
Para justificar que o Messias tão esperado tinha que sofrer, morrer e ressuscitar da morte, podemos encontrar as seguintes transcrições na Nova Versão Internacional (NVI) que abordam essas profecias e ensinos:
Isaías 53:3-5:
- Versículo 3: "Era desprezado e rejeitado pelos homens, homem de dores, que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum."
- Versículo 4: "Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; e nós o consideramos por aflito, ferido de Deus e oprimido."
- Versículo 5: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados."
Esses versículos descrevem o sofrimento do Messias, que carrega as doenças e pecados da humanidade, indicando que Sua missão incluía sofrimento e morte.
Salmo 22:1, 14-16:
- Versículo 1: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? Por que estás tão longe de me salvar? Tão longe das minhas palavras de angústia!"
- Versículo 14: "Eu sou derramado como água, e todos os meus ossos se desconjuntam; o meu coração é como cera, derretido dentro de mim."
- Versículo 15: "A minha força secou como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; e me deitaste no pó da morte."
- Versículo 16: "Cães me rodearam; um bando de malfeitores me cercou; traspassaram minhas mãos e meus pés."
Resumo da vida, morte e ressurreição de Cristo:
Vida de Cristo
Nascimento:
- Nascimento Virginal: Jesus nasceu de Maria, uma virgem, em Belém, conforme profetizado (Mateus 1:18-25; Lucas 2:1-7).
- Infância: Criado em Nazaré, Jesus viveu uma infância normal até a idade de 12 anos, quando impressionou os doutores no templo com Sua sabedoria (Lucas 2:41-50).
Ministério Público:
- Batismo: Aos 30 anos, Jesus foi batizado por João Batista no rio Jordão, marcando o início de Seu ministério (Mateus 3:13-17).
- Ensinos e Milagres: Jesus pregou sobre o Reino de Deus, realizou milagres, curou os enfermos, ressuscitou mortos, e ensinou em parábolas (Mateus 4:23-25; João 2:1-11).
- Discípulos: Escolheu doze discípulos para segui-Lo e continuar Sua obra (Marcos 3:13-19).
Morte de Cristo
Última Ceia:
- Ceia do Senhor: Jesus celebrou a Páscoa com Seus discípulos, instituindo o rito da Ceia do Senhor, como símbolo de Sua oferta de corpo e sangue para a redenção dos pecados (Lucas 22:14-20).
Crucificação:
- Prisões e Julgamento: Após ser traído por Judas Iscariotes, Jesus foi preso, julgado e condenado à morte sob a acusação de blasfêmia e alegações políticas (Mateus 26:47-68; João 18:28-40).
- Crucificação: Jesus foi crucificado no Calvário, entre dois ladrões, e morreu após horas de sofrimento (Marcos 15:22-37). Sua morte foi marcada por eventos sobrenaturais, como o véu do templo se rasgando e um terremoto (Mateus 27:51-54).
Ressurreição de Cristo
Ressurreição:
- Descanso no Túmulo: Jesus foi sepultado em um túmulo emprestado de José de Arimateia (Mateus 27:57-60).
- Ressurreição ao Terceiro Dia: No terceiro dia após Sua morte, Jesus ressuscitou dos mortos, conforme previsto (Mateus 28:1-10; Lucas 24:1-12).
Aparições Pós-Ressurreição:
- Encontros com os Discípulos: Jesus apareceu a Maria Madalena, aos discípulos e a outros seguidores, mostrando-lhes que estava vivo e ressuscitado (João 20:11-18; Lucas 24:36-49).
- Comissão para a Missão: Antes de ascender ao céu, Jesus comissionou Seus discípulos a fazer discípulos de todas as nações e a pregar o evangelho (Mateus 28:16-20; Atos 1:8).
Ascensão:
- Ascensão ao Céu: Jesus ascendeu ao céu, prometendo retornar no fim dos tempos (Atos 1:9-11).
Resumo
A vida de Cristo é marcada por Seu nascimento virginal, ministério de ensinamentos e milagres, e a escolha dos discípulos. Sua morte na cruz, como sacrifício pelos pecados da humanidade, e Sua ressurreição ao terceiro dia são centrais para a fé cristã. A ascensão de Cristo ao céu e a promessa de Seu retorno completam a narrativa de Sua obra redentor.
Aqui está uma relação entre as profecias do Antigo Testamento (AT) sobre o Messias e seu cumprimento em Jesus:
Profecias no Antigo Testamento
Sofrimento do Messias:
- Isaías 53:3-5: Descreve o Messias como alguém que será rejeitado, sofrendo por causa das transgressões do povo e levando sobre si as doenças e pecados.
- Salmo 22:1, 14-16: Retrata o sofrimento extremo do Messias, incluindo a crucificação, com detalhes que prefiguram a experiência de Jesus na cruz.
Morte e Sepultamento:
- Isaías 53:9: Fala sobre o Messias sendo sepultado com os ricos, apesar de ter sido injustamente tratado e morto.
- Salmo 16:10: Profetiza que o Messias não será abandonado no Sheol (inferno) e não permitirá que Seu corpo veja corrupção.
Ressurreição do Messias:
- Salmo 16:10: Além de não ser abandonado no Sheol, o Messias seria ressuscitado, mostrando que Sua ressurreição era esperada.
- Isaías 53:10-11: Indica que, após o sofrimento, o Messias veria a Sua posteridade e prolongaria Seus dias, sugerindo uma vitória e continuidade após o sofrimento.
Cumprimento em Jesus
Sofrimento e Rejeição:
- Mateus 27:27-31: Descreve como Jesus foi rejeitado e sofrido as torturas e escárnio, cumprindo as descrições de Isaías 53 e Salmo 22.
- João 19:34: Relata como Jesus foi ferido com uma lança, e como Suas feridas cumprem as profecias de Isaías 53:5.
Morte e Sepultamento:
- Mateus 27:57-60: Narra o sepultamento de Jesus em um túmulo novo e rico, cumprindo a profecia de Isaías 53:9.
- Marcos 15:40-47: Detalha o sepultamento de Jesus, e como o corpo não viu corrupção, alinhando-se com Salmo 16:10.
Ressurreição:
- Mateus 28:5-7: Anuncia a ressurreição de Jesus, cumprindo a profecia de Salmo 16:10 e as expectativas de Isaías 53 sobre a vitória após o sofrimento.
- Atos 2:31: Pedro prega que a ressurreição de Jesus é o cumprimento da promessa de Deus, confirmando que Ele não foi abandonado na morte e que Seu corpo não viu corrupção.
Resumo da Relação
- Sofrimento do Messias: As profecias de Isaías e Salmo 22 previam um Messias que sofreria, seria rejeitado e enfrentaria grande sofrimento, o que se cumpriu com Jesus sendo açoitado, escarnecido e crucificado.
- Morte e Sepultamento: As profecias indicavam um sepultamento digno, o que foi cumprido com Jesus sendo sepultado em um túmulo novo e rico, conforme descrito nos Evangelhos.
- Ressurreição: As profecias falavam de uma ressurreição e vitória final do Messias sobre a morte, o que foi cumprido com a ressurreição de Jesus no terceiro dia, conforme os relatos do Novo Testamento.
Essas conexões mostram como as profecias do Antigo Testamento se concretizaram na vida, morte e ressurreição de Jesus, confirmando a Sua identidade como o Messias prometido.
A rejeição inicial de Jesus por muitos judeus pode ser atribuída a uma combinação de fatores históricos, culturais e teológicos:
1. Expectativas Messianicas Divergentes
- Expectativa Nacionalista: Muitos judeus esperavam um Messias que fosse um líder político e militar que os libertaria da opressão romana e restauraria o reino de Israel. Jesus, entretanto, veio como um Messias espiritual e não assumiu uma postura revolucionária contra Roma (João 6:15; Atos 1:6).
- Natureza do Reino de Deus: Jesus ensinou que Seu reino não era deste mundo e enfatizou aspectos espirituais e éticos do reino de Deus, o que contrastava com a visão de um reino visível e terreno (João 18:36).
2. Ensino e Autoridade de Jesus
- Interpretação das Escrituras: Jesus frequentemente reinterpretava ou desafiava as tradições e interpretações existentes da Lei Mosaica. Seus ensinos, como os encontrados no Sermão do Monte, muitas vezes iam além das normas e tradições religiosas estabelecidas (Mateus 5-7).
- Autoridade: Ele se apresentava com autoridade própria, não dependendo da tradição rabínica estabelecida, o que causava desconfiança entre os líderes religiosos e a maioria dos judeus (Mateus 7:29).
3. Conflito com as Autoridades Religiosas
- Críticas aos Fariseus e Saduceus: Jesus criticou abertamente os fariseus e saduceus, que eram as principais seitas religiosas e políticas da época, por sua hipocrisia e legalismo (Mateus 23:1-36). Esse confronto contribuiu para a animosidade contra Ele.
- Acusações de Blasfêmia: Jesus foi acusado de blasfêmia por se declarar o Filho de Deus e igual a Deus (João 10:33). Para muitos judeus, essas afirmações eram inaceitáveis e contrárias à crença monoteísta fundamental.
4. Rejeição pela Falta de Sinais e Maravilhas
- Demandas por Sinais: Muitos judeus esperavam que o Messias realizasse sinais sobrenaturais que demonstrassem claramente Sua identidade. Embora Jesus tenha realizado muitos milagres, alguns consideraram que Ele não havia cumprido todas as expectativas messiânicas (Mateus 12:38-40).
5. Ameaça à Ordem Estabelecida
- Perda de Poder e Influência: A crescente influência de Jesus e Seus seguidores representava uma ameaça para o status quo das autoridades religiosas e políticas. Eles temiam que a aceitação de Jesus pudesse levar a uma insurreição contra Roma e desestabilizar a liderança judaica (João 11:47-48).
6. Complexidade da Revelação de Jesus
- Revelação Progressiva: A compreensão de Jesus como o Messias envolvia uma revelação progressiva. A compreensão total de Sua missão e identidade só foi plenamente reconhecida após Sua ressurreição e o envio do Espírito Santo (Lucas 24:44-45; Atos 2:1-4).
Resumo
A rejeição inicial de Jesus por muitos judeus deve-se à divergência entre Suas ações e os critérios esperados para o Messias, Sua autoridade desafiadora, a ameaça percebida à ordem estabelecida, a falta de sinais que correspondam às expectativas messiânicas e a revelação progressiva de Sua identidade e missão. Essas barreiras contribuíram para a dificuldade de aceitação de Jesus como o Messias prometido.
As boas notícias que Timóteo relatou a Paulo em relação aos tessalonicenses são mencionadas em 1 Tessalonicenses 3:6-10. Timóteo trouxe um relatório positivo sobre a fé, o amor e a fidelidade dos tessalonicenses, mesmo em meio às tribulações que enfrentavam.
Aqui estão as principais boas notícias que Timóteo trouxe a Paulo:
1. Fé Firme e Amor Constante
- Timóteo relatou que os tessalonicenses mantiveram sua fé em Cristo, mesmo diante das perseguições e dificuldades. Além disso, seu amor uns pelos outros e por Paulo continuava firme (1 Tessalonicenses 3:6). Essa foi uma notícia animadora, pois mostrava que o evangelho tinha enraizado profundamente no coração deles.
2. Boas Recordações de Paulo
- Os tessalonicenses guardavam boas lembranças de Paulo e sua equipe missionária, e continuavam desejando vê-los novamente. Isso indicava que eles valorizavam o trabalho missionário de Paulo e mantinham uma ligação espiritual forte com ele (1 Tessalonicenses 3:6).
3. Firmeza em Meio à Perseguição
- Mesmo enfrentando perseguições e sofrimentos por causa da fé, os tessalonicenses permaneciam firmes, o que era motivo de grande alegria para Paulo. Ele estava preocupado que as aflições pudessem ter abalado sua fé, mas a notícia de sua firmeza trouxe grande conforto a Paulo (1 Tessalonicenses 3:7-8).
4. Motivo de Ação de Graças
- As boas notícias de Timóteo levaram Paulo a dar graças a Deus pela fé dos tessalonicenses. Ele ficou profundamente encorajado ao saber que eles estavam perseverando, e isso renovou sua alegria e motivação para continuar orando por eles e desejando vê-los novamente para fortalecer ainda mais sua fé (1 Tessalonicenses 3:9-10).
Conclusão
Timóteo relatou a Paulo que os tessalonicenses continuavam firmes na fé e no amor, guardavam boas lembranças de Paulo e desejavam vê-lo novamente, e permaneciam firmes apesar das perseguições. Essas boas notícias trouxeram grande alegria e encorajamento a Paulo, que estava preocupado com a possibilidade de que as tribulações tivessem abalado a fé deles.
As más notícias sobre os tessalonicenses, mencionadas nas cartas de Paulo, refletem algumas preocupações e desafios que a igreja estava enfrentando. Apesar das boas notícias trazidas por Timóteo, Paulo percebeu a necessidade de corrigir e orientar a comunidade em alguns aspectos.
1. Confusão sobre a Segunda Vinda de Cristo
- Preocupação com os mortos em Cristo: Alguns tessalonicenses estavam confusos sobre o que aconteceria com aqueles que já haviam morrido antes da segunda vinda de Jesus. Eles temiam que esses irmãos perdessem a ressurreição e a salvação. Paulo respondeu a essa preocupação em 1 Tessalonicenses 4:13-18, explicando que os mortos em Cristo ressuscitariam primeiro e se encontrariam com os vivos no retorno de Jesus.
2. Comportamento ocioso de alguns
- Havia um problema com alguns membros da igreja que estavam levando uma vida ociosa, sem trabalhar. Talvez essa atitude estivesse relacionada à crença de que a vinda de Cristo era iminente, o que levou alguns a parar de trabalhar e viver à custa dos outros. Paulo exorta a igreja sobre a importância do trabalho e da vida ordenada em 1 Tessalonicenses 4:11-12 e de forma mais clara em 2 Tessalonicenses 3:6-12, dizendo que aqueles que se recusam a trabalhar não devem comer.
3. Tentação e Conduta Imoral
- Paulo também menciona a necessidade de santidade e pureza, especialmente no que diz respeito à conduta sexual. Ele exorta os tessalonicenses a se absterem da imoralidade sexual e a viverem de forma santa, controlando seus próprios corpos em santidade e honra (1 Tessalonicenses 4:3-8). Isso sugere que havia algumas tentações ou práticas imorais presentes na comunidade que precisavam ser corrigidas.
4. Falta de Amor entre Irmãos
- Embora Paulo elogie o amor fraternal dos tessalonicenses, ele também os incentiva a crescer ainda mais nesse aspecto (1 Tessalonicenses 4:9-10). Isso indica que, embora houvesse amor entre os irmãos, havia espaço para melhorar e crescer nesse amor, sugerindo talvez algumas tensões ou falta de unidade entre os membros.
Conclusão
As "más notícias" que chegaram a Paulo sobre os tessalonicenses incluíam confusão sobre a segunda vinda de Cristo, ociosidade de alguns membros, tentação e problemas com imoralidade sexual, e a necessidade de fortalecer o amor fraternal. Essas questões levaram Paulo a escrever para corrigir mal-entendidos e exortar a igreja a viver de forma mais santa, trabalhadora e unida.
3. Conteúdo da carta
a. Narrativa (1 Tessalonicenses 1.1–3.13)
- Paulo lembra os tessalonicenses da:
Conversão deles e entusiasmo para evangelizar (1 Tessalonicenses 1.1-10):
“Nós sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os em nossas orações. Lembramos continuamente diante de nosso Deus e Pai o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. Pois sabemos, irmãos amados de Deus, que ele os escolheu, porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor. De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor; apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com a alegria que vem do Espírito Santo. Assim, tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia. A partir de vocês, a mensagem do Senhor repercutiu não só na Macedônia e na Acaia, mas também em toda parte. A fé que vocês têm em Deus se tornou conhecida em todo lugar. A nosso respeito, nem precisamos dizer mais nada, pois eles mesmos relatam de que maneira vocês nos receberam e como se voltaram para Deus, deixando os ídolos, a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, Jesus, que nos livra da ira que há de vir.”
Conduta dele e a dos seus colegas durante sua visita e depois dela (1 Tessalonicenses 2.1–3.13):
“Vocês mesmos sabem, irmãos, que a nossa visita a vocês não foi inútil. Apesar de termos sido maltratados e insultados em Filipos, como vocês sabem, com a ajuda de nosso Deus tivemos coragem para lhes anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. Pois nossa exortação não tem origem no erro nem em motivos impuros, nem temos intenção de enganá-los; ao contrário, como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração.” (1 Tessalonicenses 2:1-4)
“De fato, quando estávamos com vocês, já lhes dizíamos que seríamos perseguidos, o que realmente aconteceu, como vocês sabem. Por essa razão, não suportando mais, mandei saber acerca da fé que vocês têm, temendo que o tentador os tivesse seduzido e o nosso trabalho tivesse sido inútil. Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo de junto de vocês, trazendo-nos boas notícias da fé e do amor que vocês têm e contando que vocês sempre guardam boas lembranças de nós, desejando muito nos ver, assim como nós desejamos vê-los, por isso, irmãos, em toda a nossa necessidade e tribulação, ficamos animados quando soubemos da sua fé.” (1 Tessalonicenses 3:4-7)
b. Exortação (1 Tessalonicenses 4.1–5.28)
- Paulo exorta os tessalonicenses com respeito a:
Autocontrole sexual (1 Tessalonicenses 4.1-8):
“Finalmente, irmãos, pedimos e exortamos a vocês no Senhor Jesus, que, assim como aprenderam de nós a maneira como devem viver a fim de agradar a Deus, e de fato estão vivendo, que continuem a progredir cada vez mais. Pois vocês sabem quais instruções demos a vocês da parte do Senhor Jesus. A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus. Nesse assunto, ninguém prejudique o seu irmão, nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já lhes dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo.”
Amor fraternal e trabalho diário (1 Tessalonicenses 4.9-12):
“Quanto ao amor fraternal, não precisamos escrever, pois vocês mesmos já foram ensinados por Deus a se amarem uns aos outros. E, de fato, vocês amam todos os irmãos em toda a Macedônia. Contudo, irmãos, insistimos com vocês que cada vez mais assim o façam. Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como já os instruímos, a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém.”
Firmeza na hora da morte de pessoas queridas (1 Tessalonicenses 4.13-18):
“Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras.”
Vigilância em vista da volta repentina do Senhor (1 Tessalonicenses 5.1-11):
“Irmãos, quanto aos tempos e épocas, não precisamos escrever, pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite. Quando disserem: ‘Paz e segurança’, então, de repente, a destruição virá sobre eles, como as dores de parto à mulher grávida; de modo nenhum escaparão. Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não durmamos como os demais, mas estejamos atentos e sejamos sóbrios. Pois os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a couraça da fé e do amor, e o capacete da esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por nós para que, quer estejamos acordados quer dormindo, vivamos unidos a ele. Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.”
Comunhão e culto na igreja (1 Tessalonicenses 5.12-28):
“Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros. Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos. Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos. Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. Não apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal. Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel, e fará isso. Irmãos, orem por nós. Saúdem todos os irmãos com beijo santo. Diante do Senhor, encarrego-lhes que esta carta seja lida a todos os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vocês.”
Aqui está o trecho com as transcrições das citações da Nova Versão Internacional (NVI):
IV. A igreja recebe a segunda carta de Paulo
Talvez Paulo, Silas e Timóteo ainda estivessem em Corinto quando a resposta dos tessalonicenses à primeira carta chegou, porque Paulo ficou cerca de dois anos em Corinto (Atos 18:11,18):
“E Paulo ficou ali um ano e meio, ensinando-lhes a palavra de Deus.” (Atos 18:11) “Paulo permaneceu em Corinto ainda muitos dias. Depois, despedindo-se dos irmãos, navegou para a Síria...” (Atos 18:18)
Parece que a primeira carta não foi tão bem recebida como ele esperava. Mas, na segunda carta, o apóstolo expressa à igreja que ele e seus colegas eram gratos a Deus por ouvir do crescimento da fé, do amor e da perseverança sob perseguição (2 Tessalonicenses 1:3-4):
“Irmãos, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, como é justo, pois a fé que vocês têm cresce cada vez mais, e o amor de todos vocês uns pelos outros aumenta. Por essa razão, nós nos gloriamos de vocês entre as igrejas de Deus, por causa da perseverança e da fé demonstradas por vocês em todas as perseguições e tribulações que estão suportando.”
Paulo, entretanto, ficou muito preocupado porque a igreja estava sendo perturbada de três maneiras:
A perseguição sofrida pela igreja era muito severa
Por causa disso, Paulo sentiu necessidade de explicar por que o Senhor permite que Seu povo sofra pelo Reino de Deus e como Ele vai corrigir isso quando Jesus voltar (2 Tessalonicenses 1:5-10):“Elas dão prova do justo juízo de Deus e mostram o seu propósito de torná-los dignos do seu Reino, pelo qual vocês estão sofrendo. É justo da parte de Deus retribuir com tribulação os que lhes causam tribulação, e dar alívio a vocês que estão sendo atribulados e a nós também. Isso acontecerá quando o Senhor Jesus for revelado, lá do céu, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes. Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder, no dia em que ele vier para ser glorificado em seus santos e admirado em todos os que creram. Vocês creram, e por isso fazem parte desse grupo.”
Falso ensino estava penetrando no meio da igreja
Paulo ficou bastante preocupado porque uma comunicação chegou à igreja, como se fosse de sua autoria, mas era uma carta forjada (2 Tessalonicenses 2:1-3):“Irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e ao nosso reencontro com ele, rogamos a vocês que não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como se o dia do Senhor já tivesse chegado. Não deixem que ninguém os engane de modo algum, antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição.”
Por isso, Paulo teve que lembrá-los do calendário escatológico de Deus, especialmente que a volta de Cristo será precedida pela rebelião do anticristo (2 Tessalonicenses 2:3-12):
“Não deixem que ninguém os engane de modo algum, antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição. Este se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, chegando até a assentar-se no santuário de Deus, proclamando que ele mesmo é Deus. Não se lembram de que eu costumava lhes dizer essas coisas quando ainda estava com vocês? E agora vocês sabem o que o está detendo, para que ele seja revelado no seu devido tempo. A verdade é que o mistério da iniquidade já está em ação, restando apenas que seja afastado aquele que agora o detém. Então será revelado o perverso, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda. A vinda desse perverso é segundo a ação de Satanás, com todo o poder, com sinais e com maravilhas enganadoras. Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça.”
Um grupo de “preguiçosos” desistiu de trabalhar
Apesar da orientação apostólica, aqueles que pararam de trabalhar (por qualquer motivo) não voltaram ao serviço. Assim, Paulo endereçou algumas palavras severas a eles (2 Tessalonicenses 3:4-12):“Confiamos no Senhor que vocês estão fazendo e continuarão a fazer as coisas que lhes ordenamos. Que o Senhor conduza o coração de vocês ao amor de Deus e à perseverança de Cristo. Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, ordenamos a vocês que se afastem de todo irmão que viva ociosamente e não conforme à tradição que receberam de nós. Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo. Nós não ficamos ociosos quando estivemos entre vocês, nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Ao contrário, trabalhamos arduamente, dia e noite, para não sermos um peso para nenhum de vocês, não porque não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês. Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: Se alguém não quiser trabalhar, também não coma. Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia. A esses tais ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão.”
Como na maioria das suas cartas, Paulo incentivou cada crente a ser fiel ao seu ensino (2 Tessalonicenses 2:13-15):
“Mas nós, irmãos amados pelo Senhor, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, porque desde o princípio Deus os escolheu para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito e a fé na verdade. Ele os chamou para isso por meio de nosso evangelho, a fim de tomarem posse da glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, irmãos, permaneçam firmes e apeguem-se às tradições que lhes foram ensinadas, quer de viva voz, quer por carta nossa.”
Paulo também compartilhou suas orações em favor deles (2 Tessalonicenses 1:11-12; 2:16-17; 3:16-18):
“Conscientes disso, oramos constantemente por vocês, para que o nosso Deus os faça dignos da vocação e com poder cumpra todo bom propósito e toda obra que procede da fé. Assim o nome de nosso Senhor Jesus será glorificado em vocês, e vocês nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.” (2 Tessalonicenses 1:11-12)
“Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, deem ânimo ao coração de vocês e os fortaleçam para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras.” (2 Tessalonicenses 2:16-17)
“Ora, que o próprio Senhor da paz lhes dê a paz em todo o tempo e de todas as formas. O Senhor seja com todos vocês. Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho, o que é um sinal em todas as minhas cartas. É assim que escrevo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vocês.” (2 Tessalonicenses 3:16-18)
Todos os três capítulos da segunda carta fazem alusão à Parousia. De fato, Paulo vê os problemas da igreja no contexto do processo histórico e seu clímax quando Cristo voltar.
Essas são as transcrições dos textos bíblicos relacionados ao conteúdo apresentado na segunda carta de Paulo aos tessalonicenses.
personalidade de Paulo em relação aos tessalonicenses, agora com as transcrições das citações bíblicas:
Cuidado paternal: Paulo compara sua relação com os crentes ao cuidado de um pai que orienta seus filhos.
"Pois vocês sabem que tratamos cada um como um pai trata seus filhos." (1 Tessalonicenses 2:11)
Ternura maternal: Ele também se descreve como uma mãe cuidando com ternura de seus filhos.
"Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos quando estivemos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos." (1 Tessalonicenses 2:7)
Amor profundo: Paulo expressa seu amor genuíno pelos tessalonicenses, não apenas como líder, mas como alguém que realmente se importa com eles.
"Assim, nós, por nossa vez, tendo muita saudade de vocês, estávamos dispostos a lhes oferecer não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós." (1 Tessalonicenses 2:8)
Empatia: Ele entende as lutas dos crentes e os conforta, mostrando sensibilidade às dificuldades que enfrentavam.
"Por isso, quando não pudemos mais suportar, achamos por bem permanecer sozinhos em Atenas e enviamos Timóteo, nosso irmão e cooperador de Deus no evangelho de Cristo, para os fortalecer e dar ânimo na fé." (1 Tessalonicenses 3:1-2)
Dedicação sacrificial: Paulo não foi um peso para a igreja, preferindo cuidar dela sem explorar sua autoridade.
"Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês, nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e fadiga, noite e dia, para não sermos um peso a nenhum de vocês." (2 Tessalonicenses 3:7-8)
Exemplo de conduta: Ele servia como exemplo de comportamento, demonstrando integridade e uma vida digna de ser seguida.
"Vocês são testemunhas, e também Deus, de como nos portamos de maneira santa, justa e irrepreensível entre vocês, os que creem." (1 Tessalonicenses 2:10)
Zelo pastoral: Paulo estava profundamente envolvido com o bem-estar espiritual dos tessalonicenses, orando por eles constantemente e enviando orientações através de cartas.
"Noite e dia, com toda a intensidade, oramos para que possamos vê-los pessoalmente e suprir o que falta à fé que vocês têm." (1 Tessalonicenses 3:10)
Preocupação com o crescimento espiritual: Ele incentivava os crentes a continuarem crescendo na fé, no amor e na perseverança.
"Vocês, porém, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas." (1 Tessalonicenses 5:4-5)
Paciência: Paulo demonstrou paciência ao lidar com suas dúvidas e falhas, corrigindo-os com amor e clareza.
"Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros, que não têm esperança." (1 Tessalonicenses 4:13)
Apoio constante: Mesmo à distância, ele mantinha contato com a igreja, enviando Timóteo para obter notícias e reafirmar o compromisso de cuidar da comunidade.
"Por isso, quando soubemos da fé que vocês têm e do amor que têm por nós, ficamos confortados quanto a vocês, por causa da fé que vocês demonstram." (1 Tessalonicenses 3:6-7)
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